quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Qual é a máquina ideal para mim?


Esta é a primeira pergunta que fazemos quando queremos comprar uma máquina fotográfica. Na realidade não existe uma resposta universal a esta pergunta. Neste caso cada caso é mesmo um caso.

A meu ver vai depender muito do teu perfil e sobretudo da utilidade que a máquina terá para ti. O melhor que posso fazer é dar-te umas dicas sobre os tipos de máquinas que o mercado oferece e por fim indicar-te alguns aspectos de extrema importância que deverás ter em conta.

Tipos de máquinas

Máquina compacta
Estas são as máquinas que estamos habituados a ver por aí. São pequenas e leves, o que facilita muito o seu transporte. Além disso são máquinas com várias funções automáticas o que ajuda muito, principalmente quando atrás dela está um fotógrafo sem muita experiência.

Para quem pretende apenas imortalizar as saídas com os amigos ou as férias em família esta máquina é perfeita! No entanto não é uma máquina que te vai permitir obter grandes obras de arte, capazes de deixar o mais experiente dos fotógrafos profissionais a morder-se de inveja.

Hoje em dia estas máquinas apresentam uma boa resolução, estão equipadas com baterias com boa autonomia e são as mais baratas do mercado.

Máquinas semiprofissionais
Estas máquinas estão num patamar acima das compactas e como é óbvio isso também reflecte-se no preço. Estas já podem chegar as centenas de euros com facilidade. Upsss!

Neste tipo de máquinas já podes encontrar funções não automatizadas, o que te dá maior liberdade. Ou seja, nem todas as opções serão tomadas pela máquina de forma automática e assim poderás mostrar um pouco do artista que há em ti (se é que há).

Aconselho estas máquinas a pessoas que não querem simplesmente registar os seus melhores momentos. São para aqueles que já arriscam uns toques artísticos.

Máquinas reflex
Este tipo de máquina representa, realmente, o topo das máquinas digitais. O fotógrafo tem liberdade máxima para tomar as decisões por si só, sem grandes ajudas de mecanismos automáticos da máquina. Conceitos como plano de focagem, abertura, velocidade do obturador, etc. passam a ser definidos manualmente de acordo com a imagem pretendida. Irei abordar estes conceitos em outros artigos.

As máquinas reflex permitem também a utilização de diferentes lentes (também conhecidas por objectivas). Pode-se querer uma lente para grandes zoom e fotografar uma cena há grandes distâncias; uma para fotografias macro e captam-se, por exemplo pequenos insectos; uma outra lente para fotografias de até 180 graus, enfim… uns brinquedos que podem sair muito caro ao pai Natal.

De uma forma resumida eu diria que antes de comprares a tua máquina deves ter em conta a quantidade de dinheiro que queres/podes gastar (a crise está aí para todos, ou quase) e para que fins queres a máquina. Há outro aspecto que eu acho muitíssimo importante que é pegares na máquina antes de a comprar e simulares que estás a fotografar. Não, não vais parecer um maluco. Vais antes parecer um(a) gajo(a) que percebe muito disto e que não compra uma máquina só por ser cor-de-rosa e ter uma imagem da Hello Kitty (Ai... pensando bem eu também quero uma ssim). Isto é importante porque permite-te sentir se a máquina fica ou não confortável nas tuas mãos. É a única forma de saberes por exemplo se alcanças os botões de forma prática e se outros pequenos detalhes agradam-te.

Portanto não te esqueças: independentemente de a comprares numa loja, num Web site, ou em segunda mão, tenta antes encontrar uma do mesmo modelo, numa loja qualquer, e testa o conforto que ela te dá.

Portanto, feliz Natal e uma próspera máquina nova!

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